Um pouquinho atrasada, mas chegou a coluna “A vida por Ana Rapha”!! Vamos falar sobre medos?? Me conte qual é o seu!!
Medo, todo mundo tem o seu
Nesta semana, mais uma vez me deparei com um dos meus medos: fazer exame de sangue. É terrível a sensação de sair de sua casa em jejum, chegar num lugar com uma enfermeira toda vestida de branco, com máscara no rosto e uma seringa na mão, pronta para sugar o seu precioso líquido vermelho. Me sinto no tempo das cavernas. Cadê a tal da tecnologia?

O medo faz parte da vida. Aliás, o maior medo de todos é perdê-la, ver se esvaindo por entre os dedos o tempo de existência que ainda temos. Vivemos com esse medo desde que nascemos, pois quando um bebê chega ao mundo, seu relógio de tempo de vida já está batendo. Todo dia, um dia a menos, um dia mais perto da temida Morte. E vivemos assim, com essa espada em nossas costas, pronta para o golpe final.
É natural termos medos. Ainda quando somos pequenos, temos vários: é medo do escuro, do bicho papão, de monstros e por aí vai. Mas aprendemos, desde cedo também, a lidar com eles.
Temos medos, mas não podemos deixar que eles guiem nossas vidas. A superação dos nossos medos é a única forma de existirmos plenamente. E, assim, eu saio feliz, toda vez que eu termino um exame de sangue ou saio de um avião no lugar que desejava. É a sensação de vitória que bate no peito…
Gostou da crônica de hoje? Deixe o seu comentário!! Conheça mais sobre a escritora e seu livro “A Lua que eu te dei” na página do Face: www.facebook.com/escritoraanarapha