Descrição da imagem Foto colorida com fundo desfocado. No centro uma jovem cobre o rosto com as mãos, ela tem pele branca, cabelos lisos e castanhos e veste uma blusa azul. Ao redor da sua cabeça rabiscos negros se entrelaçam formando delicados arabescos. Fim da descrição
Ansiedade sombria, amiga de grande estima, a cada dia! Onde procurar abrigo que não estejas lá?
Longas pausas e pulsações afoitas, subsequentes, Meu castigo mudo e minha voz eloquente. . .
Por certo, haveria motivo para extinguir esse mal? Ou ainda quem sabe, a cura ou apenas um vislumbre?
Não há saber que em exercício Descanse sua frequência, Não há instrumentos para condensar-te.
De sorte, vivo a esmo! Despretenciosa de esmagar-te, Vou vivendo minuto a minuto, alimentando a dor…
Quem sabe, haja alguma esperança que Amacie a dureza da minha tristeza… Quem sabe eu acorde com flores na alma, Sepultando toda a aridez desse chão!
Clamo como quem chora em silêncio Choro, grito, na esquina da solidão. . .
Empalideço no assombro da submissão, E imploro aos céus sem impor minhas súplicas, mas com espirito prostrado, De um aspirante á vida, que desejar o gotejar da felicidade em sua língua…
1 comentário em “{Quarta Poética} – A sinceridade na ansiedade – Camila Prado”
Marivalda Paticcié de Souza
Amei o conteúdo em si, profundo e muitas pessoas já vivenciaram, ou, estão vivenciandoo tema abordado. Parabéns!
Amei o conteúdo em si, profundo e muitas pessoas já vivenciaram, ou, estão vivenciandoo tema abordado. Parabéns!